Linha do tempo:
vida e obra de Glenio
Bianchetti: 1928 a 2022
Pesquisa, organização e texto por Kuka Escosteguy
1928
Em 15 de janeiro nasce na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, Glenio Alves Branco Bianchetti.
1944
Adolescente, inicia neste ano suas primeiras incursões na pintura, em companhia do amigo Glauco Rodrigues.
1946
Sob a influência do poeta Pedro Wainer (1904-1951) “mentor intelectual” que estimulou a curiosidade do grupo de jovens, apresentando livros e publicações de arte, e sob a orientação do pintor e escultor José Moraes (1921-2003), integrante da equipe de Cândido Portinari, Glenio Bianchetti e Glauco Rodrigues (1929-2004) começam seus estudos artísticos. Posteriormente, integram-se ao ateliê coletivo Clóvis Chagas (s/d), Denny Bonorino (1935), Julio Meireles (s/d) e Danilo Gonçalves (1925- 2019), que já possuía experiência nas artes.
1947
Glenio se muda para Porto Alegre, a fim de estudar no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, hoje Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi aluno de Iberê Camargo. Licencia-se em Artes Plásticas em 1954.
1948
Glenio, Glauco, Danúbio e Carlos Scliar ficam conhecidos como o Grupo de Bagé, ou os Novos de Bagé, nome criado pelo crítico de arte à época, Clóvis Assunção / Glenio participa pela primeira vez de uma exposição coletiva, Os Novos de Bagé (pinturas), na galeria do Auditório do Jornal Correio do Povo, Porto Alegre.
1949
Participa de uma exposição coletiva, organizada pela Galeria Coletiva de Artes Plásticas, na galeria do Auditório do Correio do Povo, Porto Alegre.
1950
​
Viaja ao Rio de Janeiro e se hospeda na casa do pintor Augusto Rodrigues quando, então, faz estágio na Escolinha de Arte do Brasil.
​
Realiza sua primeira exposição individual (mais de 30 telas à óleo), organizada pelo Clube de Artes, na galeria do Auditório do Jornal Correio do Povo, Porto Alegre / Carlos Scliar e Vasco Prado fundam o Clube dos Amigos da Gravura de Porto Alegre; Glênio, Glauco e depois Danilo Gonçalves integram-se ao Clube. O Clube de Gravura de Porto Alegre irá realizar exposições na Argentina, Áustria, China, Chile, Índia, no México, na Polônia, Romênia, Tchecoslováquia, União Soviética e no Uruguai.
1951
​
Glenio é convidado a participar da 1ª. Biennale Internazionale D’Arte Marinara, Gênova/Itália / Funda, com Danúbio Gonçalves e Glauco Rodrigues, o Clube de Gravura de Bagé, onde realizam trabalhos com crianças, o que gera um grande sucesso / Recebe a Medalha do Júri, Prata (gravuras), no V Salão de Artes Plásticas do Rio Grande, promovido pela Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, Porto Alegre.
1952
​
Casa-se com a artista plástica gaúcha Ailema de Bem, companheira com quem ficará casado até o ano de sua morte. Posteriormente, têm seis filhos. Fixam residência em Curitiba.
Paricipa das exposições: 1ª. Exposição de Gravuras Gaúchas, apresentada pelo Clube de Gravura de São Paulo e organizada pelos Clubes de Gravura de Bagé e Porto Alegre, São Paulo e na Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro / Mostra Gravadores Gaúchos, iniciativa do Clube de Gravura de Porto Alegre, na galeria do Auditório do Correio do Povo, Porto Alegre / Recebe do Congresso Nacional Movimento Brasileiro de Partidários da Paz, juntamente com os outros integrantes do Clube de Gravura, o Prêmio Picasso da Paz, pelo álbum de gravuras Gravuras Gaúchas, produzido pelo Clube de Gravura; prefaciado pelo escritor Jorge Amado e apresentado pelo artista mexicano Diego Rivera / Recebe Menção Honrosa no 8º. Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba / Recebe a Medalha de Ouro (gravura) no Salão de Artes Plásticas do 1º. Festival de Bento Gonçalves/RS.
1953
​
Retorna com a família para Porto Alegre, onde fixam residência; diagrama e ilustra várias obras literárias. Dirige o Setor Gráfico da Divisão de Cultura da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul. Nesta época Bianchetti inicia seu trabalho em painéis fixados em espaços públicos.
Participa do 2º. Salão Nacional de Arte Moderna no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Rio de Janeiro / Exposição individual (gravuras) no Circuito Social Israelita, Porto Alegre / Realiza a pintura a óleo de um grande painel na sala de espera do cinema Ritz, Porto Alegre / Recebe a Medalha de Bronze no 9. Salão de Artes Paranaense de Belas Artes, Curitiba/PR / Recebe o 1º. Prêmio (desenho) no I Salão de Artes Plásticas “Câmara Municipal de Porto Alegre”, organizado pela Associação Rio Grandense de Artes Plásticas F. L. Porto Alegre.
1954
​
Recebe o Prêmio Aquisição no 3º. Salão Nacional de Arte Moderna (Salão Preto e Branco), Ministério da Educação, Rio de Janeiro / Realiza painel em xilogravura sobre temas gaúchos para a loja Real Aerovias, no Edifício Continente, Porto Alegre / Ganha concurso para criar um painel no restaurante do Sesc / Participa de exposição coletiva na Galeria Casa das Molduras, organizada pelos Clubes de Gravura de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, Porto Alegre /Recebe o 1º. Prêmio (gravura Oleiros) e o 2º. Prêmio (desenho Cabeça) no II Salão de Artes Plásticas Câmara Municipal de Porto Alegre”, organizado pela Associação Riograndense de Artes Plásticas F. L. , Porto Alegre / Recebe a Medalha de Ouro no VI Salão da Associação de Artes Plásticas F. L. (1º.prêmio, a gravura Oleiros; 2º. Prêmio, o desenho Cabeça; Prêmio Aquisição, a gravura Pedreiros, Porto Alegre / Participa da Exposição Nacional de Artes Plásticas, realizada em paralelo ao Congresso Nacional de Intelectuais, em Goiânia, organizado pelo PCB. Glenio e alguns artistas doam suas obras, expostas nesta exposição, para o futuro acervo do Museu de Arte de Goiânia (MAG).
1955
​
Exposição individual (gravuras) na Galeria de Arte do Circo Bageense, Porto Alegre / Exposições coletivas: 4º. Salão Nacional de Arte Moderna, Ministério da Educação, Rio de Janeiro / Mostra internacional Técnica de Gravura Através dos Tempos, organizada pelo Clube de Gravura de Porto Alegre, Porto Alegre / Recebe o 1º. Prêmio no Concurso de Gravura da Divisão de Cultura da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, Porto Alegre / Recebe o 1º. Prêmio (gravura Fim da Jornada) e o 3º. (Almoço), escolhidos pelo voto popular na grande exposição Certame Popular de Gravuras Gaúchas, realizada no Parque Farroupilha, Porto Alegre / Recebe a Medalha de Bronze no 6º. Salão de Belas Artes do Rio Grande do Sul (gravura Pilão) e o prêmio Aquisição (Pilão, Trançando e Sesta), Porto Alegre.
1956
​
Participa do 5º. Salão Nacional de Arte Moderna, recebendo Medalha de Prata, Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro.
1957
​
Participa do 6º. Salão Nacional de Arte Moderna, recebendo Isenção de Júri, Ministério da Educação, Rio de Janeiro.
1958
​
Exposições coletivas: 1ª. Bienal Interamericana de Pintura y Grabado, Museo del Palacio de Bellas Artes, Cidade do México / 7º. Salão Nacional de Arte Moderna recebe Isenção do Júri, Ministério da Educação, Rio de Janeiro / Salão de Arte A Mãe e a Criança, Rio de Janeiro (s/l) / 1º. Salão Pan-Americano de Arte (Salão PanAmericano de Arte), Porto Alegre / Exposição individual (gravuras), no Clube da Mocidade Alegretense, Alegrete.
1959
​
Exposição individual (pinturas) no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS), Porto Alegre.
Orienta cursos de gravuras no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, dando continuidade ao seu trabalho de educador. Junto com Ailema Bianchetti, para divertir os filhos durante o inverno, eles criaram brincadeiras com fantoches, o que resultou depois no Teatro Porto Alegrense de Fantoches, parceria com Milton Mattos e o Teatro de Equipe. Glenio e Ailema realizam o espetáculo Auto de Natal, Porto Alegre.
1960
​
Assume a direção
do MARGS (1960-1962).
1962
​
Glenio e família mudam-se para Brasília, onde, a convite de Darcy Ribeiro, participa da construção da Universidade de Brasília (UnB) assumindo como professor os cursos de Desenho e Pintura; monta o Atelier de Arte Gráfica do Instituto Central de Artes da UnB.
Realiza exposição individual no Instituto de Belas Artes da UFRGS, Porto Alegre.
1963
​
Primeira exposição individual (pinturas), em Brasília, na Galeria do Hotel Nacional / Exposição individual na Galeria Mainline, Brasília.
1964
​
O golpe militar interrompeu o projeto inicial da UnB. Bianchetti, intimado junto com outros professores a depor, é preso e mantido incomunicável por 27 dias.
1965
​
Demite-se da UnB, juntamente com outros 225 docentes, num movimento de demissão coletiva em solidariedade ao afastamento anterior pelo regime militar, de 15 professores. Desempregado, começa a dar aulas particulares em sua residência.
1966
​
Realiza sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro, na Piccola Galeria, do Instituto Italiano de Cultura / Exposição individual, Galeria Giro (pinturas), Rio de Janeiro / Participa do 3º. Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, Fundação Cultural, Brasília.
1967
​
Começa a pesquisar e produzir tapeçarias. Glênio criava os cartões e Ailema de Bem orientava a produção / Exposições individuais: Salão de Exposição do Detur, Brasília / Teatro Nacional Cláudio Santoro (pinturas), Brasília / Lança o álbum de serigrafia com cinco reproduções, intitulado Estampa, à convite da Cooperativa dos Artistas do Rio de Janeiro na Cultura Inglesa, Brasília e na Galeria do Instituto de Arquitetos (IAB) do RS, com Mostra, Porto Alegre / Participa do 1º. Salão Bageense de Artes Plásticas, Pinacoteca da Urcamp, Bagé.
1968
​
Exposições individuais: Congresso Nacional (tapeçaria) Brasília / Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal (CEF), (tapeçaria), Brasília / Galeria IAB/ RS (pinturas), Porto Alegre.
1969
​
Exposições individuais: Galeria Décor (pinturas) Rio de Janeiro / galeria o pAiol, (pinturas).
1970
​
Participa da Pré- Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo / Exposições individuais: Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), (pinturas), São Paulo / Cambona Centro de Artes, Porto Alegre / Exposições coletivas: Representantes do DF na Pré-Bienal – SP, 1º. Encontro de Artistas Plásticos de Brasília, Palácio Buriti, Brasília / 30 Artistas Gaúchos, Sala de Exposições, Setor de Difusão Cultural, Brasília / Galeria Conselho Britânico, (pinturas), Brasília.
1971
​
Colabora na criação do Museu de Arte de Brasília (MAB) / Exposições individuais: MAM/SP (pinturas), São Paulo / Galeria Chica da Silva, Rio de Janeiro / Galeria Clube das Nações, Brasília.
1972
​
Exposições individuais: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA), (pinturas), Salvador / Cosme Velho Galeria de Arte, São Paulo / Esphera Galeria de Arte, Porto Alegre / Sala de Exposições da Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília / Exposições coletivas: Arte / Brasil /Hoje: 50 anos depois, Galeria do Collectio, São Paulo / 29º. Salão Paranaense, Curitiba.
1973
​
Exposição individual para a inauguração da Galeria Oscar Seraphico, Brasília / Exposições coletivas: Le Salon de Mai (29º. Salão de Maio), Exposition du Tricentenaire, Grand Palais des Champs-Élysees, Paris / Salão de Artistas Plásticos, Ile de France, Paris / Quatro de Bagé, Fundação Attila Taborda, (FunBA), Bagé.
1974
​
Exposições individuais: Oscar Seraphico Galeria de Arte, Brasília / Galeria Studio, Brasília / Atelier do artista, mini-quadros, Brasília.
1975
​
Exposições individuais: Galeria Hotel Bandeirantes, Goiânia / Oscar Seraphico Galeria de Arte, Brasília.
1976
​
Exposição individual na Galeria de Arte Ipanema, Rio de Janeiro / Participa do 8º. Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo.
Em comemoração aos 25 anos do Clube da Gravura, os Quatro de Bagé organizam o Encontro Nacional de Artistas Plásticos, no Museu Dom Diogo de Souza, reunindo nomes expressivos das artes plásticas brasileira para uma “vivência” em duas estâncias de Bagé. É lançado um manifesto em favor da arte brasileira; nesse encontro nasce a ideia da criação do Museu da Gravura Brasileira.
Participa das exposições coletivas: Por uma Arte Brasileira: Grupo de Bagé, no Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre / Tradições Gaúchas, UFRGS, Porto Alegre / Grupo de Bagé, organizada pela Galeria de Arte Lascaux e pelo Museu de Arte de Joinville, Joinville / Projeto Cultura (realização de obras a partir das paisagens típicas das estâncias gaúchas), Grupo de Bagé, Porto Alegre.
Contribui para a construção (onde também lecionou) do Centro de Realização Criadora (Cresça), criado por sua mulher Ailema do Bem, Maria do Socorro e Elmira Herman; o Cresça se tornou responsável pela formação de muitos artistas e artes-criadores do Distrito Federal.
1977
​
Idealizado por Bianchetti, Scliar, Glauco e Danúbio, é inaugurado o Museu da Gravura Brasileira, em Bagé, com uma Mostra de obras desses artistas.
Exposições individuais: Galeria d’Arte della Casa do Brasil, Roma / Centro Municipal de Cultura, Porto Alegre / Atelier do artista, miniquadros, Brasília / Exposições coletivas: Artistas de Brasília, Sala de Exposições da Casa Thomas Jefferson, Brasília / Gravadores Brasileiros, Cresça, Brasília.
1978
​
Cria um grande painel (três partes de 4m x 2,5 cada uma) para o prédio da Comissão de Financiamento da Produção (CFP) em Brasília. Tem uma obra sua escolhida para homenagear o presidente francês Giscard d’Estaing, quando de sua visita ao Brasil.
Exposição individual (gravuras), Centro Municipal de Cultura, Porto Alegre / Exposições coletivas: 1ª. Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, Centro de Criatividade, Curitiba / 14 Artistas de Brasília, galeria Oswaldo Goeldi, Fundação Nacional das Artes (Funarte), Brasília / Oscar Seraphico Galeria de Arte, Brasília / A Serigrafia e a Gravura, Galeria Vasp, Brasília.
1979
​
Exposições individuais: Oscar Seraphico Galeria de Arte, Brasília / Atelier do artista, miniquadros, Brasília / Participa da exposição Los Artistas del Brasil, Embaixada do México, Brasília.
1980
​
Neste ano, Glênio retorna fortemente à gravura, produzindo serigrafias e litogravuras.
Exposições individuais: IAB, Brasília / Clube das Nações (pinturas), Brasília / Lança 50 volumes do Álbum de Serigrafia e Apontamentos, no Cresça, Brasília / Participa da exposição coletiva A Gravura Contemporânea no Rio Grande do Sul (1900-1960), organizada por Carlos Scarinci, MARGS, Porto Alegre e no VIII Festival de Cinema Brasileiro, Gramado.
1981
​
Exposições individuais: Cambona Centro de Artes, texto de apresentação de Gerd Bornhein, Porto Alegre / Centro Municipal de Cultura, Porto Alegre / Glênio Bianchetti: 30 anos de gravura, IAB, Brasília / Museu da Gravura Brasileira, Bagé / Exposições coletivas: I Mostra de Artistas Plásticos Amigos do IAB, inauguração da sede, Brasília / Coletiva de Artes Plásticas – Seleção Cláudio Gil, Galeria do Theatro 4 de Setembro, Teresina.
1982
​
Exposições individuais: Galeria Contemporânea de Arte, Brasília / Galeria Itaú Brasília / Exposições coletivas: Doações Recente 82-84, Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Rio de Janeiro / Oscar Seraphico Galeria de Arte, Brasília / Studio Arte, Brasília.
1983
​
Participa das exposições coletivas: Arte Livro Gaúcho: 1950/1983, Porto Alegre / Mostra Gaúcho: sua terra, seus costumes, mostra comemorativa da Semana Farroupilha, MARGS, Porto Alegre / Do Passado ao Presente: as artes plásticas no Rio Grande do Sul, Cambona Centro de Artes, Porto Alegre / Campanha Pró-Nordeste, organizada pelo Independent British Institute, Brasília.
1984
​
Exposição Individual na Galeria da Cultura Inglesa, Brasília / Exposições coletivas: Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo / Coletiva Especial de Gravuras, Galeria New Arte, São Paulo / A Xilogravura na História da Arte Brasileira, Galeria Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, e no Espaço Alternativo; itinerância em vários estados, organizada por Paulo Herkenhoff/Instituto Nacional de Artes Plásticas (Funarte) / Inauguração da Galeria Contemporânea de Arte, Brasília / Performance Galeria de Arte, Brasília. / 1ª Exposição de Artes Plásticas, Departamento de Turismo, Brasília / Exposição em conjunto com seu filho Lourenço de Bem, miniquadros, Atelier do artista, Brasília.
Neste ano, Bianchetti participou ativamente da campanha pelas eleições diretas.
1985
​
Exposições individuais: Casa Grande Galeria de Arte, Goiânia / Glênio Bianchetti: litografias, Atelier do artista, Brasília / Exposições coletivas: 8ª. Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo / 8º. Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro / Exposição inaugural do MAB, Brasília / Mostra (paralela à itinerância nacional da A Xilogravura na História da Arte Brasileira) O Rio Grande e a Xilogravura, MARGS, Porto Alegre.
1986
​
Exposições individuais: Galeria Contemporânea de Arte, Brasília / Mostra de Gravuras, Atelier do artista, Brasília / Exposições coletivas: Ao Colecionador, comemorativa do lançamento do livro Entre Dois Séculos - A Arte Brasileira no Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand, de Roberto Pontual, no MAM, Rio de Janeiro / Semana da Gravura, AB Galeria de Arte, Santa Maria.
1987
​
Exposições individuais: Galeria Contemporânea de Arte, Brasília / Mostra de Gravuras, Atelier do artista, Brasília / Exposições coletivas: Ao Colecionador, comemorativa do lançamento do livro Entre Dois Séculos - A Arte Brasileira no Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand, de Roberto Pontual, no MAM, Rio de Janeiro / Semana da Gravura, AB Galeria de Arte, Santa Maria.
Exposição Individual, na Galeria Banco do Brasil, Montevidéu / Uruguai, 1986.
1988
​
Bianchetti é reintegrado aos quadros da UnB, juntamente com mais 52 professores afastados em função do golpe militar; leciona por mais dois anos.
Exposições individuais: inauguração da Galeria de Arte Mosaico, Porto Alegre / Galeria Contemporânea de Arte, Brasília / Inauguração da Portfólio Galeria de Arte, Brasília / Galeria do Centro Médico, Brasília / Exposições coletivas: Arte Atual de Brasília, Museu de Arte Brasileira (MAB/FAAP), São Paulo / Expo-88-UnB, Galeria Le Corbusier, Embaixada da França, Brasília / Pequenos Formatos, Galeria Arte Dreer, Brasília / Coletiva de Natal, Portfólio Galeria de Arte de Brasília / Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília.
1989
​
Exposições coletivas: Professores da UnB, Honshu, Kioto, Japão .
A convite da CEF, pinta quadro (acrílico s/ tela) sobre o tema Independência, como parte do projeto de ilustração dos bilhetes da loteria federal, Brasília.
1990
​
Exposição Individual (pinturas), Atelier do artista, Brasília / Exposições coletivas: 20 Anos do Museu de Arte de Goiânia, Goiânia / MAB, Brasília / 10 Artistas Contemporâneos, Portfólio Galeria de Arte, Brasília.
1991
​
Participa da exposição coletiva Professores Artistas da UnB, (s/l), UnB, Brasília.
1992
Realiza painel no pilotis do edifício Glenio Bianchetti, na SQN 205, Brasília. / Exposições coletivas: Acervo da Caixa Econômica Federal, Conjunto Cultural da CEF / Associação Riograndense de Artes Plásticas F. L., Porto Alegre.
1993
Recebe o Prêmio Luiz Estevão de Cultura, da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na categoria Pintura.
Exposições individuais: Glenio Bianchetti: pinturas, Conjunto Cultural da CEF, Brasília / Visual Galeria de Arte, Brasília / Exposições coletivas: Xilogravura: do cordel à galeria, Fundação Cultural da Paraíba (Funesc), João Pessoa / Em busca da infância, Espaço Cultural da CEF, Brasília; Salão Nobre do Palácio dos Leões, São Luis e Conjunto Cultural da CEF, Rio de Janeiro / Embaixada da Bulgária, Brasília / IAB, Brasília / Exposição e Leilão dos Organismos Internacionais (s/l), Brasília.
1994
É agraciado pelo Governo do Distrito Federal com a Medalha de Grão Mestre e Comendador da Ordem do Mérito Cultural do DF.
Exposição individual no Espaço Cultural Iate Clube, Brasília / Exposições coletivas: I Bienal do Mercosul, Porto Alegre / Xilogravura: do cordel à galeria, Masp, São Paulo / Os Clubes de Gravura do Brasil, Pinacoteca do Estado de São Paulo / Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo / Xilogravura: do cordel à galeria, Companhia Metropolitano de São Paulo (metrô), São Paulo / Arte Mercosul, Circo Voador, Rio de Janeiro / Arte Brasiliense, Circo Voador, Rio de Janeiro / 3ª. Coletiva de Primavera, Embaixada da Colômbia, Brasília / Arte Mercosul, Espaço Cultural do Ministério da Educação (MEC), Brasília / Arte Brasiliense, Espaço Cultural do Ministério da Educação (MEC), Brasília / Homens da Terra, Museu da Gravura Brasileira, Bagé / Gente de Brasília Pinta no Botânico (s/l), Brasília.
1995
Exposições individuais: Café Galeria, Brasília / Glenio Bianchetti: pintura pequenos formatos, Atelier do artista, Brasília / Exposições coletivas: Três Gerações na Arte Brasileira, MAM, Brasília / Grandes Nomes Pequenos Formatos, Referência Galeria de Arte, Brasília.
1996
Exposições individuais: Casa Grande Galeria de Arte, Goiânia / Casa da Cultura da América Latina, Brasília / Exposições coletivas: Arte Sul 96, MARGS, Porto Alegre.
Grupo de Bagé no Acervo do Margs, Porto Alegre / Grupo de Bagé no Clube da Gravura, Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, Porto Alegre / Grupo de Bagé: retrospectiva de gravura, Museu da Gravura Brasileira, Bagé / Grupo de Bagé: gravura e atualidade, Centro Municipal de Cultura, Porto Alegre e na Galeria de Arte Mosaico, Porto Alegre / Siamo Tutti Buona Gente, Agência de Arte, Porto Alegre / 2º. Salão de Artes Plásticas, Iate Clube, Brasília.
1997
Exposição individual na Casa da Cultura da América Latina, Brasília / Participa da Bienal Interparlamentar do Mercosul, no Palácio Legislativo, Montevidéu, Uruguai / Recebe a Medalha Embaixador do Rio Grande do Sul – Brava Gente, do Governo do estado e Menção Honrosa pela sua participação na I Bienal Interparlamentar do Mercosul / Exposições coletivas: Contemporary Art of Central Brazil, Scollay Square Gallery, Boston / Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, itinerância nos conjuntos culturais da CEF em Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. / 21 Expressões... Um Encontro, Caixa Cultural Brasília, Brasília.
1998
Recebe a Medalha Mérito Alvorada do Governo do Distrito Federal.
Exposições individuais: Galeria de Arte Mosaico, Porto Alegre / Atelier do artista, Brasília / Exposições coletivas: Panorama das Artes Visuais no Distrito Federal, Ministério das Relações Exteriores/Itamaraty, Brasília / Resgatando a Memória, na CEF, Porto Alegre / Grandes Talentos, ECT Galeria de Arte, Brasília / Você tem Fome de quê?, Caixa Cultural Brasília, Brasília / Cien Recuerdos para Garcia Lorca, galerias Ruben Valentin e Parangolé, Espaço Cultural Renato Russo, Brasília.
1999
Exposição individual Glenio Bianchetti: 50 anos de arte, Ministério das Relações Exteriores/Itamaraty, Brasília / Exposições coletivas: Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, MNBA, Rio de Janeiro / Garagem de Arte: mostra inaugural, Garagem de Arte Stockinger, Porto Alegre.
2000
Bianchetti ilustra "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, para a Confraria de Bibliófilos do Brasil.
Exposição individual no Espaço Cultural da Câmara dos Deputados, Brasília / Exposições coletivas: Investigações. A Gravura Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
Feira de Galerías de Arte del Mercosur, Pabellón A de La Rural, Buenos Aires, Argentina / Mercocidades: Artes Visuais, (s/l), Porto Alegre / A Mostra Grátis, Espaço Cultural Renato Russo, Brasília / Itinerância da Coletiva de Gravura, pela Universidade de Caxias do Sul em Caxias do Sul, Canela, Bento Gonçalves, Guaporé, Vacaria, Veranópolis, Nova Prata e Farroupilha.
2001
Exposições coletivas: Trilhando a Gravura, Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro / Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, (s/l), Porto Alegre / Investigações. A Gravura Brasileira, Galeria Itaú Cultural, Penápolis e a Galeria Itaú Cultural em Brasília.
​
2002
Exposições coletivas: Tesouros da Caixa: mostra do acervo artístico da Caixa, Conjunto Cultural da CEF, São Paulo / Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, Garagem e Arte do Stockinger, Porto Alegre / JK – Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da CEF, Brasília.
2003
Exposições individuais: Conjunto Cultural da CEF, São Paulo / Glenio Bianchetti: pinturas, residência do artista, Brasília / Exposição coletiva Arte e Sociedade, Itaú Cultural, curadoria Aracy Amaral, São Paulo.
2008
Exposição coletiva Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade: arte no Brasil 1911-1980 na Coleção Itaú, Masp, São Paulo.
2010
Participa da 6ª SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo.
2013
Participa da exposição coletiva Calendário 2013, na Pinacoteca Aldo Locatelli, Porto Alegre.
2014
Glenio Bianchetti falece na noite de 18 de fevereiro de 2014, em Brasília. Postumamente, tem seus trabalhos expostos em coletivas.
2015
Exposição coletiva Quadrinhos e o espírito Pop: entre a rua e o museu, Pinacoteca Rubens Berta, Porto Alegre.
2016
Exposição coletiva Tão longe tão perto – a arte de surpreender a infância, Pinacoteca Ruben Berta, Porto Alegre.
2017
Exposição coletiva A Ventura do Moderno, Pinacoteca Ruben Berta, Porto Alegre.
2018
Exposição coletiva O despertar das Formas – vestígios da modernidade na Pinacoteca Aldo Locatelli, Pinacoteca Aldo Locatelli, Porto Alegre / O moderno que eu faço – narrativas da experiência, Pinacoteca Ruben Berta, Porto Alegre.
2019
Exposição coletiva Grupo de Bagé – Os Quatro, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre / Gravura e crítica social: 1925-1956, Pinacoteca de São Paulo, São Paulo.
2022
Mostra Modernismo Expandido, que apresentava o panorama do movimento modernista em cinco regiões do Brasil. O Rio Grande do Sul foi representado por nove artistas, dentre os quais, Glênio e Ailema Bianchetti, Museu Nacional da República, Brasília.