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Livro 1

Memórias de Glenio Bianchetti
organizadas por Ailema Bianchetti
1946 – 1967

Este é o livro que inaugura a história do artista Glenio Bianchetti em sua Bagé natal. Nela,  reúne-se um pequeno grupo de jovens que pretendem criar, para o coletivo, uma linguagem comum. Alguns desses jovens eram Glênio Bianchetti, Glauco Rodrigues, Danúbio Gonçalves e Carlos Scliar, conhecidos depois como o Grupo de Bagé. A  pesquisa que desenvolveram os levará a ser conhecidos na capital riograndense, Porto Alegre, e depois em todo o Brasil. O que primeiro chama a atenção são suas gravuras de temática que explora o universo da campanha gaúcha, provocando uma notícia de jornal com o título de “Montparnasse em Bagé”. Depois que sua arte passa a ser conhecida fora da cidade, o grupo vai, aos poucos, transferindo-se para a capital, para estudar e trabalhar. Lá, o “Clube de Gravura de Porto Alegre” ganha uma grande e inesperada projeção, mantendo contato com os clubes de outros Estados e inclusive com o famoso Clube de Gravura do México. O grupo expõe em vários países. Acompanhamos também os trabalhos em pintura e gravura do jovem artista, o mural que ele concebe, e as diversas exposições das quais participa. Nos anos 1950, com o amadurecimento de sua obra, surgem convites para expor em São Paulo e no Rio de Janeiro.

 

Nessa época, já casado com Ailema e começando a construir família, ele recebe um convite para viver em Curitiba, e, assim, o casal fixa residência nessa capital. Voltam no ano seguinte a Porto Alegre, quando ele, então, desenvolve inúmeras atividades, sendo inclusive nomeado diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). 

 

Com a criação da nova capital e da UnB, em 1962, Glênio recebe o convite para lecionar no Instituto Central de Artes, dirigido à época por Alcides da Rocha Miranda. Assim, despede-se de sua terra com uma bela exposição e ruma para Brasília com a família, onde vive até o fim de sua vida.

 

Em paralelo ao trabalho na UnB, o artista segue produzindo em seu ateliê, no apartamento onde mora, com uma ousada pesquisa em pintura, que começa a ser conhecida também na cidade nova. 

Após o golpe de 1964, e com a expulsão de alguns professores, grande parte do corpo docente da universidade se demite. Entre eles, Glenio Bianchetti.

 

Neste período o artista passa a se dedicar exclusivamente a seu trabalho poético. Sua obra, já muito conhecida, é exibida em várias partes do Brasil. Em 1967, Brasília já acolheu sua arte e passou a admirar sua obra.

Marília Panitz 

Baixar PDF. Texto Livro 1.

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